Cristiane Basques da Cunha Silva
Mestranda Ciência
da Informação - UNB/2012
Disciplina: Metodologia em Ciência da Informação
Professores: Sofia Galvão e André Porto
Quando da definição de quais disciplinas
cursar neste semestre me deparei com a Professora Sofia na secretaria do
PPGCINF e perguntei sobre a proposta da disciplina. Logo me convenci que Metodologia
em Ciência da Informação deveria ser cursada.
Cheguei achando que o meu projeto era merecedor
de alguns ajustes e saí entendendo que deveria ser totalmente reformulado. Logo
no primeiro dia de aula fui questionada sobre o problema da minha pesquisa e
fui desafiada a reformular a pergunta começando não com o “porque”, mas sim com
o “qual” e então saiu um “o que?”. O meu problema parecia estar tão claro e
objetivo!
Então começamos a disciplina sendo
alertados que “não iríamos mudar o mundo”, nossa pesquisa deveria entender o fenômeno. Então veio
a dúvida: o que é um fenômeno? Confesso que levei muitas aulas para entender qual
era realmente o fenômeno da minha pesquisa e acho que consegui.
Assim, do problema passamos para o
objeto geral, objetivos específicos, tipo de pesquisa, hipóteses, pressupostos,
referências, experiências, trabalhos, bancas, orientações e sugestões. Foram
versões e versões apresentadas para avaliação e que voltaram com muitas
observações. Não posso esquecer uma dica que ficará gravada para sempre em
minha mente: “os dados explicam”, “os dados sugerem”, “segundo Fulano”.
As rodadas realizadas para apresentação
dos projetos dos demais mestrandos iam me trazendo acalanto, pois além de
acompanhar a estrutura e justificativa de cada proposta, percebia que as
dúvidas eram lineares, assim como as ajudas dos colegas.
Sai Sofia entra André, e agora? Nunca
pensei que pensar ciência dava tanto trabalho, mas que pensar ciência era não
pensar no obvio. A frase “vocês precisam se entender como pesquisador, como
cientistas” me levou a refletir porque estava realmente fazendo ciência!
Tomanik apud André foi norteador,
esclarecedor, André apud André foi desconstruidor, orientador, questionador:
Por quê? Como? Onde? Para que? Nessas horas minha mente era literalmente
obrigada a funcionar e quando respondia “a” Ele perguntava novamente se não
seria “b” ou “c” e porque não “d”? Foram muitos blogs, e-mails, muitas
informações, elucubrações, ideias, discussões, dicas, Coríntias (isso a gente
pula)! Foi majestosamente uma oportunidade ímpar de aprender a pensar além do
que se vê!
Ao final de tudo olhei para trás para
trazer à tona a primeira proposta apresentada na disciplina para comparar com a
atual e percebi que estou com um olhar mais criterioso, mais engajado, mas
pesquisador e porque não mais cientista.
Obrigada aos mestres pelo conhecimento e
sucesso a todos os parceiros da disciplina.
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